terça-feira, fevereiro 06, 2018

Ou anda tudo maluco, ou eu estou a endoidar!!!
Eu sou do tempo, em que certos senhores da nossa praça, guardavam as “bombas” nas garagens com medo de serem conotados como capitalistas. Eu, particularmente, não tenho nada contra o capital, que fique desde já bem claro. O bizarro da questão a meu ver, está no facto de essas “figuras”, terem escondido os carros.
Eu, faça sol ou chovam picaretas, haja guerra ou haja paz, dirigindo pela zona mais “queque” do mundo ou pela zona mais desqualificada, nunca escondi o meu.
Bom, hoje, passados mais de 30 anos, devem ter triplicado as bombas que lustram as nossas estradas. Aproximamos-nos vertiginosamente de uma data que quando pronunciada, traz à memória a história. 40 ANOS.
Diz-se que a história nunca se repete. É capaz de não se repetir com os mesmos intervenientes, mas eu acho que se repete, sim. É o ciclo da vida a funcionar. Como diziam os mais idosos deste país, “é a roda da vida”.
Ora se “a roda da vida” um dia está em cima e, no seu rodar constante, outras vezes está em baixo, por que será que ela não para também durante uns tempos, num estágio intermédio?
Os iluminados cientistas do CERN, nas suas absorventes descobertas, não conseguem criar uma máquina que faça “a roda da vida” dar uma folga ao seu circular constante?
É, os tempos andam difíceis.
E não é que os “gringos” decidiram dar uma ajuda maior ás dificuldades destes tempos?
O mundo atravessa uma crise mais grave do que aquilo que se possa imaginar. Juntemos a crise financeira á crise ecológica.
De repente, através das TVs, entra-nos pelos olhos dentro imagens de ostentação, dignas de um mundo perfeito, em paz, em alegria e em fartura. E por momentos o povo é feliz, olhando com um brilho nos olhos aquela vida à qual eles pertencem nos seus sonhos.
Como é possível?
Será que os carros voltarão de novo para as garagens?
Ou as garagens não vão existir para os guardar?


Este texto foi redigido em 2011,mas continua actual

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